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Pesquisa com peixinho similar geneticamente com os humanos pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos Pesquisa com peixinho similar geneticamente com os humanos pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos

Publicado em: 10/01/2020 às 09:13h, visualizado 743 vezes.

MV ARAUJO

Com a ajuda de um peixinho que possui 70% de similaridade genética com os humanos, cientistas do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), em Campinas (SP), testaram um nanomaterial capaz de se ligar a moléculas e proteínas com potencial para aplicação futura nas áreas de saúde, biotecnologia e meio ambiente.

Na avaliação dos cientistas, a nanopartícula mostrou-se promissora para o desenvolvimento de novos medicamentos e aplicações para tratamento de câncer, na busca por diagnósticos, além de remoção e detecção de poluentes ambientais.

Para analisar a toxicidade e a possibilidade de uso do componente, os pesquisadores adicionaram propriedades magnéticas e de luminescência à nanopartícula, que tem um tamanho menor que de uma célula, e puderam acompanhar a interação no organismo vivo desde a fase embrionária.


De acordo com o pesquisador Carlos Pérez, um dos responsáveis pelo estudo, nessa fase foi possível comprovar a baixa toxicidade da nanopartícula, que não foi destruída nem se biotransformou no organismo do peixe conhecido popularmente como "paulistinha".

"Isso é bom para potenciais aplicações no futuro. Com a propriedade magnética, podemos tentar levar a substância para alguma região específica do organismo, liga-la a algum fármaco", projeta Gabriela Helena da Silva, que realiza o trabalho de pós-doc no LNNano.

 



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